terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Explicação sobre a Correspondência de Suzete


Para minha enorme surpresa, recebi pelos Correios, via Sedex, enorme caixa de papelão – dessas que a gente encontra em supermercado, impressa a marca de conhecido xampu –, contendo a correspondência de Suzete, a cabeleireira. A remetente, Dona Osvaldina, mãe de Suzete, enviou-me curto bilhete, informando que havia encontrado aquela papelada dois anos após a morte da filha, e pensou que talvez eu soubesse o que fazer com aquilo.
            O Folhetim, publicado em O mito do vaso partido e outros escritos (ExLibris editora, 2010), trazendo a glória e desdita de Suzete, fez com que Dona Osvaldina mantivesse algum contato comigo após a tragédia, o que justifica o envio das cartas e demais escritos da filha.
            Passei meses lendo a surpreendente correspondência de Suzete, organizando os textos, trabalho facilitado pelo fato de que ela escrevia em cadernos de capa dura, “cada um de uma cor”, como a autora mesma assinalou, à lápis e com letra de professora. O que pretendo agora é publicar em meu blog alguma parte desta correspondência, por julgar que, se não há valor literário nos textos, ao menos ficamos sabendo como uma cabeleireira chegou a tomar tanto gosto pela Literatura, a ponto de mudar sua vida de forma tão dramática. No futuro, talvez algum especialista em micro-história possa se interessar pelo fenômeno Suzete, quem sabe.
            Para os seguidores do blog que não leram O mito do vaso partido, publico aqui o Folhetim, para em seguida revelar algumas das cartas de Suzete. Espero que gostem.

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Que felicidade receber seu comentário, Roque! Espero que leia alguma coisa que tenho publicado no blog, da correspondência de Suzete.

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