terça-feira, 8 de maio de 2018

Sem comemorações


Descoberto roubo monumental: 2 filhos presos e a mãe tornada ré. Não houve comemoração do Dia das Mães.

Imagens e palavras





            O conhecido aforismo, atribuído ao pensador político e filósofo Confúcio (552 - 479 AC), afirma que “uma imagem vale mais que mil palavras”.
            Parece que Confúcio estava se referindo ao uso dos ideogramas, tidos como formas de comunicação simbólica que, quando unidos, formam imagens que expressam muito mais do que palavras, além de conceitos complexos.
Os tempos mudaram, e a frase passou a ser explorada pela publicidade e propaganda, a enaltecer a comunicação visual, mais que a descrição ou narração de fatos.
Há controvérsias, portanto. Uma imagem isolada tem seu sentido próprio; se agregamos a ela um haicai, por exemplo, a foto pode ganhar muito em significado e expressão. Os publicitários, ao propalarem uma certa marca, utilizam-se com frequência deste recurso.
A fotografia acima – verdadeiro soco no estômago – é ótimo exemplo da interação possível entre imagem e palavra, para enriquecimento da mensagem pretendida. 
O pequeno texto começa por uma triste mas verdadeira afirmação sobre o difícil acesso à agua em zonas áridas. Em seguida dá um salto mortal triplo carpado e fala dos enormes gastos com a exploração extraterrestre. Para, ao final, duvidar de nossa inteligência!
Parece que, aqui, as palavras ainda dizem mais que a fortíssima imagem. Que julgue o leitor.
(Ainda estou à procura do autor de ambos, foto e texto.)


Os chimpanzés de Fongoli



Os chimpanzés de Fongoli fornecem evidências de como pode ser
estressante lidar com temperaturas que chegam a 43 graus.
Foto: Pixabay

Os cientistas costumam frequentar as florestas tropicais da África, onde os macacos vivem em grupos densos. As populações esparsas de chimpanzés que vivem nas savanas da África ocidental e central são muito menos compreendidas. As temperaturas em Fongoli, uma savana no Senegal, podem chegar a mais de 43ºC. Durante a seca, os incêndios deixam as árvores sem folhas e a terra ressequida. Como são nossos parentes vivos mais próximos, os chimpanzés da savana adotam estratégias de sobrevivência que podem trazer importantes pistas sobre a evolução humana.
É o que informa a reportagem de Carl Zimmer, para The New York Times (7 maio 2018), publicada no Estadão.
Afirma Zimmer: “Milhões de anos atrás, nossos ancestrais simiescos passaram gradualmente dos bosques para as savanas e começaram a andar de pé. Os chimpanzés de Fongoli demonstram o quão difícil deve ter sido essa transição – e como esse desafio pode ter impulsionado nossa evolução, do desenvolvimento das glândulas sudoríparas até a perda dos pelos e o caminhar em postura ereta.”
“Os chimpanzés da floresta obtêm bastante líquido das frutas, então precisam de menos água potável e podem perambular mais em busca de comida. Já os chimpanzés de Fongoli precisam de água diariamente e não saem de perto das fontes mais confiáveis. Enquanto os chimpanzés da floresta ficam ativos o dia todo, os chimpanzés da savana descansam por cinco a sete horas diárias. Chimpanzés da floresta dormem a noite toda em ninhos nas árvores. Mas os chimpanzés de Fongoli ficam agitados até tarde. Pruetz descobriu que, depois do pôr do sol, eles passam horas à procura de comida.”
Por mais que tentem diversas maneiras de se proteger do calor, os chimpanzés ainda sofrem com as altas temperaturas. “Esses chimpanzés estão fazendo tudo o que podem”, disse o pesquisador Pruetz. 
“Quanto aos primeiros humanos, Daniel E. Lieberman, paleoantropólogo da Universidade de Harvard, explicou que “como e quando os hominídeos conseguiram lidar com o calor é um problema fascinante e sem solução”. Alguns pesquisadores acreditam que os primeiros hominídeos começaram a ficar de pé para alcançar as frutas das árvores. Peter Wheeler, da Universidade John Moores, de Liverpool, sugeriu que a postura ereta ajudaria os hominídeos a permanecerem mais frios em um ambiente árido. Na savana, andar de pé pode fazer a diferença.”
Em meu ponto de vista, os fenômenos englobados pela evolução das espécies constituem algo bem mais fascinante e fantástico, que atribuir a um único criador o surgimento da vida e do homem na Terra.





Especialista em tartarugas

A foto do dia


Paula afirma que as tartarugas
lhe transmitem muita tranquilidade!


Foto: Paula Vianna, Búzios, mai 2018