segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Ela voltou!

A foto do dia



Gabriela de volta ao Brasil!


Foto: Luís, Rio, jan 2018.

Horror, horror, horror


Rohingya fogem de horrores em Mianmar para campos precários


A reportagem é de André Coelho (Colaboração para a Folha, Cox's Bazar, Bangladesh, 15/01/2018):
“As histórias contadas em Kutupalong e Balukhali, dois dos maiores campos de refugiados do mundo, invariavelmente incluem episódios de violência, perseguição, medo, desespero e morte.
O local abriga aproximadamente 650 mil pessoas da etnia rohingya no sul de Bangladesh, aonde chegaram aos milhares fugidos da opressão em Mianmar, um país de maioria budista que não os reconhece como cidadãos por serem muçulmanos.
A rotina é tomada pelas filas e aglomerações, que se formam na entrada dos postos de distribuição de mantimentos onde caminhões de ONGs com ajuda humanitária despejam suas cargas.
Cerca de 1.100 famílias —mais de 3.000 pessoas— aguardam diariamente de 5 a 7 horas sob o sol a uma temperatura que, mesmo no inverno, pode chegar a 35°C. Só assim para levar para casa um saco de mantimentos, comida ou lenha para cozinhar.
De acordo com o último levantamento da organização Médicos Sem Fronteiras, em agosto e setembro do ano passado o saldo de mortos pode ter chegado a 7.000. Há relatos de famílias inteiras assassinadas, algumas delas com mais de 30 membros. A ONU aponta indícios de limpeza étnica.”

Horror, horror, horror.





Réplica de Deneuve




Manchete: Atriz Catherine Deneuve pede desculpas a vítimas de assédio sexual.
Data: 14 Jan 2018.

Após colocar sua assinatura em carta em defesa da "liberdade de importunar" dos homens divulgada na semana passada, a atriz francesa Catherine Deneuve, 74, pediu desculpas às vítimas de assédio sexual em um texto publicado na noite deste domingo no site do jornal Liberation.
Diz ela: "Cumprimento de modo fraterno todas as vítimas de atos odiosos que possam ter se sentido agredidas por este texto publicado no Le Monde. É a elas, e apenas a elas, que apresento minhas desculpas".
"Efetivamente assinei a petição (...) Sim, amo a liberdade. Mas não amo essa característica da nossa época em que todos se sentem no direito de julgar, ser árbitros, condenar", explica Deneuve.
"Uma época em que simples denúncias nas redes sociais geram punições, demissões e, com frequência, linchamentos na mídia (...) Não desculpo nada. Não decido sobre a culpa desses homens, já que não estou qualificada para isso. E poucos estão", afirma Deneuve.
"Vão queimar Sade? Classificar Leonardo Da Vinci como um artista pedófilo? Tirar os Gauguin dos museus? Destruir os desenhos de Egon Schiele? Proibir os discos de Phil Spector? Este clima de censura me deixa sem voz e preocupada com o futuro de nossas sociedades."
"Evidentemente, nada no texto afirma que o assédio tem algo de bom, do contrário não o teria assinado", afirma a atriz.
Para Deneuve, "a solução virá da educação de nossos meninos e meninas".

Este blogueiro, que tem postado textos sobre a polêmica do “assédio”, concorda integralmente com a última frase dita por Deneuve.


Foto: AFP

Praia e vela

Da série Fotominimalismo




Foto: Paulo S. Viana