quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A morte de Yoda

A minha filha Ciça.




Estamos todos muito tristes, com a morte de Yoda, o cachorrinho da minha filha Cecília. Era um pug de boa índole, amoroso, comilão e, naturalmente, acima do peso. Viveu com ela 10 anos. Recentemente ganhou a companhia de cadelinha da mesma raça, que atende pelo apelido de Paçoquinha (o nome mesmo é muito complicado para ser aqui reproduzido). Viviam felizes, bem cuidados, cheios de amor e carinho.
Aqueles que amam seus cães sabem da dor desta perda. Não há como evitá-la. Ou melhor, há: basta não ter um cão.
Não é raro que encontremos pessoas que dizem, Eu tinha um cachorro, ele morreu, sofri muito, agora não quero mais bichos de estimação. Eu costumo responder, Você não sabe o que está perdendo.
Não faz sentido deixar de viver para não sofrer. Para os que amam os cães, conviver com eles é algo que faz parte da própria vida.
Costumo dizer que o cão humaniza a família! Certa vez ouvi de uma jovem mulher, mãe de três filhos pequenos que brigavam muito entre eles, que a caçula implorava por um cãozinho; a mãe, seguindo meu conselho, resolveu atendê-la; depois de alguns meses a menina observou, Mãe, a senhora já reparou que nós não brigamos mais?
Também aprendemos muito com nossos cães. Antes de tudo, aprendemos o significado do amor incondicional, que eles dedicam a seus donos.
Yoda teve uma boa morte, no colo de sua dona.

Foto: A. Vianna, Brasília, out. 2014.