A notícia
espalhou-se, não posso assegurar a veracidade das fontes, mas de tão engraçada
vem para o Louco, mais uma do “país da piada pronta”, como diz o cronista José
Simão.
Algumas baianas
do acarajé mudaram de religião, saíram do candomblé e se tornaram evangélicas,
mas não quiseram mudar o ganha-pão, deixar de vender o acepipe. Esbarraram
então nos pastores de algumas igrejas evangélicas. Segundo eles, elas precisavam
abandonar as roupas típicas de baiana, próprias de quem é do candomblé, e tinham
que mudar o nome do produto que vendiam, o sagrado acarajé. O delicioso bolinho de
feijão fradinho, temperado com cebola e pimenta, frito em óleo de dendê, agora
deverá chamar-se “bolinho de Jesus”.
As baianas tradicionais não gostaram da ideia, e está
criada a guerra do acarajé!