quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Stabat Mater


O  Stabat Mater, do latim “Estava a mãe”, é uma prece ou, mais precisamente, uma sequentia católica do século XIII.
Há dois hinos chamados de Stabat Mater: o primeiro é conhecido como Stabat Mater Dolorosa, e fala do sofrimento de Maria ao pé da cruz.  
O segundo é denominado Stabat Mater Speciosa, e se refere ao nascimento de Jesus, de forma alegre. 
A expressão Stabat Mater, porém, é mais conhecida como referente ao sofrimento da mãe de Jesus.
O hino chamado de Dolorosa é um dos mais pungentes poemas medievais, sobre o sofrimento de Maria durante a crucificação. Ele é cantado em honra à Nossa Senhora das Dores. 
Vários autores compuseram sobre o tema Dolorosa, como  Palestrina, Pergolesi, Scarlatti, Vivaldi, Haydn, Rossini, Dvořák, Schubert, Liszt, Verdi e Perosi.
“O Dolorosa era bem conhecido já no final do século XIV e Georgius Stella escreveu sobre a sua utilização em 1388, com outros autores corroborando a afirmação mais para o final do século. Na Provença, por volta de 1399, ele era utilizado em procissões que duravam nove dias."  
          "Como sequência litúrgica, o Dolorosa foi suprimido pelo Concílio de Trento, mas retornou ao missal por ordem do papa Bento XIII, em 1727, na festa de Nossa Senhora das Dores.” 
“O hino mais alegre, Stabat Mater Speciosa ("A mãe permaneceu, bela") apareceu pela primeira vez numa edição de 1495 dos poemas de Jacopone da Todi. Porém, o Speciosa permaneceu praticamente esquecido até reaparecer no "Poètes Franciscains en Italie au Treizième siècle", em Paris. O Speciosa desde então tem sido visto como um dos mais doces hinos em honra a Maria e um dos sete grandes hinos latinos.” 




Recomendo fortemente aos amantes da música sacra que ouçam o Stabat Mater composto em 1985 por Arvo Pärt, autor estoniano. Clique em: 










Motivo de alegria


Clique para ampliar





Costumo pensar que pardal é como cachorro vira-lata. Passarinho vira-lata: ele é feio, de uma cor indefinida, seu canto não é bonito, mas tem uma resistência de cão! Além do que é brigão, valente, barulhento.
            Desconheço a razão pela qual os pardais nunca vieram à fonte do nosso jardim para banhar ou beber água. Vêm sabiás, bem-te-vis, beija-flores, rolinhas, canários, sabiás-do-campo, sabiás-poca, saís azuis, saíras amarelas, saíras-de-papo-preto, até pombas vêm à fonte, mas nunca os pardais.
            Ontem, pela primeira vez em mais de um ano, flagrei o casal de pardais banhando e bebendo água da fonte. Motivo de alegria.


Fotos: AVianna, jan 2010.
Nikon D7200