sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Teresa sonhando




Teresa sonhando (1938), de Balthus.


O museu Metropolitan de Nova Iorque (Met) rejeita veementemente uma petição com 8.700 assinaturas para que se remova de suas galerias pintura de Balthus (Balthasar Klossowski - Paris, 1908 – Rossinière, Suíça, 2001). No quadro intitulado Teresa sonhando, uma menina aparece em uma “pose sugestiva”.
Segundo Sandro Pozzi (correspondente em Nova Iorque, 6 DEZ 2017 ), o museu informou que “as artes visuais são um meio para a reflexão, e que sua missão é colecionar, estudar, preservar e apresentar obras que conectam as pessoas com a criatividade, o conhecimento e as ideias”.
            Assim é descrita a pintura: “A obra do artista franco-polonês se chama Teresa Sonhando e data de 1938. A protagonista está recostada em uma cadeira, com uma perna levantada e mostrando sua calcinha. É um quadro que irradia luz própria e pureza. Ao observá-lo, é possível sentir a placidez da jovem em seu sono. A pintura é conhecida justamente pela maneira como capta a inocência da pré-adolescência.”
            Ainda bem que algumas instituições de peso como o Met não se deixam levar pelo movimento retrógrado, parece que universal, que busca cercear o direito de expressão.