domingo, 10 de fevereiro de 2019

Dois artistas?


Mais uma surpresa de nossa visita, eu e meu amigo Sergio, à exposição "50 anos de Realismo - do Fotorrealismo à Realidade Virtual"no CCBB de Brasília.
            Paramos diante de impressionante pintura, enorme óleo sobre tela, de Andrés Castellanos (1956), intitulada Shopping Center N.Y. (2014). Revela vista de Nova Iorque, baseada em fotografia tirada de dentro de um shopping diante do Columbus Circle. A trama quadriculada corresponde a um extenso vidro diante da fachada do prédio.
            Eis a pintura (é uma pintura!):




            Instantaneamente eu disse, Já estive nesse lugar e bati uma foto muito parecida com este quadro. 
Em nossa última estada em Nova Iorque, eu e Mercêdes fomos a três apresentações em um espetacular clube de jazz localizado no quinto andar do The Shops at Columbus Circle, o famoso Dizzy’s Club Coca-Cola. (A sugestão do programa foi de meu irmão Paulo.) 
            Eis a fotografia do artista que lhes escreve:




            
            Recomento fortemente aos que visitarem NY: não deixem de ir ao Dizzy’s Club Coca-Cola.




Nu frontal


Ainda sobre nossa visita à exposição"50 anos de Realismo - do Fotorrealismo à Realidade Virtual"no CCBB de Brasília.
            A certa altura da visita, eu e meu amigo Sergio observamos, por tempo relativamente longo, cena que nos chamou a atenção. A escultura hiper-realista, intitulada Christine (2011), de autoria de John Deandrea (1941), mostrava uma mulher nua. Nos colocamos de frente para a face anterior do corpo e vimos que cinco adolescentes permaneciam observando – e conversavam animadamente sobre o que viam –, apenas a parte posterior da escultura. Do que riam? De que tanto falavam? Jamais saberemos.
            O que nos intrigou foi o fato de permanecerem olhando para a face posterior do corpo. Parece que evitavam propositalmente a visão do nu frontal. Adolescentes envergonhadas?



50 anos de Realismo


Teve início neste começo de fevereiro a exposição "50 anos de Realismo - do Fotorrealismo à Realidade Virtual"no CCBB de Brasília (5 de fev a 28 de abr)
Entramos na primeira sala, eu e meu amigo Sergio Pripas, e diante dos três primeiros quadros permanecemos quase que perplexos, sem compreender o que víamos, É uma fotografia bastante manipulada, Mas parece uma pintura, Não, é muito real para ser pintura, a conversa ia por aí quando um guarda que zelava pela sala, muito educadamente, chegou e disse, Isso é tudo pintura, não tem fotografia, e o nosso susto foi enorme, Nossa Mãe do Céu! 
O próprio site da exposição explica: “O foco das obras é o hiperrealismo. As esculturas tridimensionais são uma representação realista do ser humano. Já os quadros trarão a constante dúvida "foto ou pintura?". 
            Eu e meu amigo não conhecíamos esse Hiperrealismo na Arte contemporânea. Concordamos ambos que a Exposição é belíssima, surpreendente, acima de nossas (parcas) expectativas.
            Abaixo, destaques que darão pálida ideia do que é a exposição.

Clique na foto para aumentar.




Na chegada, de longe, a árvore parecia real.
Cobre e plástico.



As 3 primeiras obras e nossa perplexidade.




Trailer com cavalinho de balanço. Aquarela! (1974-1975)
Jonh Salt (1937)





Onda ao luar (2016)
Antonis Titakis (1974)





Aparas em vermelho, azul e branco (2018)
Javier Banegas (1974)



Realidade virtual para os visitantes.


            Encerramos a esplêndida visita em alto estilo, com vinho branco, pão e queijo. A conversa prosseguiu.