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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Chopin: prelúdios e improvisos

A música do dia.

Wladimir Ashkenazy interpreta, magistralmente, os Prelúdios e Improvisos de Frédéric Chopin.

"Os Prelúdios Op. 28 de Frédéric Chopin formam um conjunto de 24 peças curtas escritas para piano, uma em cada tonalidade. Embora o termo  prelúdio geralmente signifique uma peça introdutória, os Prelúdios de Chopin destacam-se isoladamente. O mais simples deles pode ser tocado por um estudante intermediário, enquanto o mais difícil costuma ser também a peça mais difícil no repertório de um solista de piano."



Clique para ouvir:

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Arnold Schoenberg

A música do dia!



Para quem dispuser de 30 min, para ouvir Arnold Schoenberg: Suite im alter Stile, para orquestra de cordas (1934).

Lindíssima!

Clique aqui: 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Mais de Nelson Freire

A música do dia




A última gravação de Chopin, na interpretação de Nelson Freire, já está à disposição dos amantes de ambos, compositor e intérprete, confraria da qual faz parte o Louco.
A orquestra é a Gürzenich-Orchester Köln, regida por Lionel Bringuier (Decca).
A peça principal do CD é o Concerto n.2 para piano e orquestra, op. 21.
Ainda fazem parte da gravação: Impromptu n.3, op. 51; Ballade n.4, op. 52; Berceuse, op. 57; 3 Mazurkas, op. 50; e a “Polonaise héroïque”, op. 53.
Imperdível, na modesta opinião musical do Louco!


O Concerto pode ser ouvido aqui, com Freire e a Osesp, regência de Marin Alsop: https://www.youtube.com/watch?v=iFFVQaItL3E

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Os Noturnos, de Chopin

A música do dia.


Maria João Pires (1944) nasceu em Lisboa, mudou-se para o Brasil em 2006, hoje reside na Bélgica.

Fundou o Centro de Belgais para o Estudo das Artes, em Castelo Branco, Portugal.
 
Especialista em compositores do período clássico e romântico, é considerada uma das mais importantes pianistas vivas.

Foto: http://elpais.com/elpais/2015/04/02/eps/1428002171_773555.html


quarta-feira, 25 de março de 2015

A Sonata n. 32 de Beethoven

A música do dia.


          A Sonata para piano No. 32, em dó menor, Op. 111, de Beethoven, composta entre 1820 e 1822, não foi reconhecida por seus contemporâneos, pela dificuldade técnica que apresentava e pelas ousadias rítmicas. Somente a partir da segunda metade do séc. XIX ela entrou para o repertório dos grandes pianistas. Hoje é considerada obra prima de destaque, entre tantas outras de Beethoven.


Esta sonata foi a última a ser composta para piano, seguindo-se obras importantes como os últimos quartetos, a Nona Sinfonia, as Variações Diabelli, as Bagatelas, a Missa Solemnis, indicando que Beethoven era um compositor em plena atividade quando escreveu o Op. 111, a despeito da surdez progressiva.

Há uma curiosidade literária ligada a esta peça, quando Thomas Mann, em Doutor Fausto, coloca na boca do imaginário professor Kretzschmar a pergunta por que Beethoven não escreveu o terceiro movimento desta sonata. Parece que alguém havia formulado a questão diretamente ao compositor, ao que Beethoven teria respondido, com o mau humor costumeiro: “Não tive tempo de escrever um!”

Não tenho conhecimento de teoria musical para uma avaliação mais profunda da sonata, porém o que me impressiona são as variações rítmicas, com passagens muito delicadas, de simplicidade comovente, seguidas por outras de ritmo desenfreado, sugerindo o jazz , ou mesmo o boogie-woogie, que seria inventado um século depois.
         
        O primeiro movimento, com duração de pouco mais de 9 min apresenta um Maestoso, seguido por um Allegro con brio e appassionato. O segundo movimento, bem mais longo, com 18 min, inicia-se com a famosíssima Arietta: Adagio molto, símplice e cantábile, seguida do L`istesso tempo.
           
        Em minha opinião de leigo, porém louco pela sonata!, não há um terceiro movimento porque, depois que Beethoven compôs o segundo, nada mais poderia ser acrescentado. É a perfeição.
        
        Esta é peça para piano favorita deste blogueiro. Mitsuko Uchida e Arturo Benedetti Michelangeli têm gravações magistrais.


segunda-feira, 23 de março de 2015

A música do dia!


À Azadeh

            Uma amiga, leitora assídua do Louco, perguntou-me, O blog tem a foto do dia, a charge do dia, haicais e microcontos do dia, por que não tem a música do dia?
            Como se o blogueiro não gostasse de música.
            Inaugura-se pois, nesta postagem, a Música do dia. Que responsabilidade, pensou o blogueiro, escolher uma peça que, se não a melhor, reputada entre as melhores. (Penso que isso de “o melhor”, ou “os 10 melhores”, ou ainda “os 1.000 melhores” é rematada asneira, pura jogada de marketing.) Entre as melhores, está de bom tamanho.
            E a escolha recai sobre o Quarteto em lá menor, Op. 132, de Beethoven. Tenho ouvido esta música nos últimos 40 anos, inicialmente por influência materna, que dizia não gostar do quartetos de Beethoven; ouço-o sempre com renovado espanto!
            Ele tem início com um Allegro sostenuto, que serve de introdução à obra, e é seguido pelo Allegro. O segundo movimento é um Allegro ma non tanto, e o terceiro, um Molto adágio, que classifico como mágico! Seguem-se uma Alla marcia, assai vivace, quando se tem a nítida impressão de que se está ouvindo uma orquestra inteira; e a peça termina com um Allegro appassionato indescritível.
            Esta peça está séculos à frente de seu tempo!
            Convido o leitor-ouvinte a ganhar 9 minutos de seu dia, ouvindo o primeiro movimento do Quarteto Op. 132, de Beethoven, como Alban Berg Quartett. Dispondo de mais tempo, ouça a peça completa.