sexta-feira, 9 de abril de 2021

Estudante

Meus quadros favoritos 


Felice Casorati (1883-1963)

Pintor italiano, período: Arte Metafísica


“A Arte metafísica (em italiano: Pittura Metafisica) é a designação de um estilo de pintura que se desenvolveu, principalmente, entre 1911 e 1920, pelos dois artistas italianos Giorgio de Chirico(1888-1978) e Carlo Carrà (1881-1966) e, mais tarde, por Giorgio Morandi (1890-1964). 

    O termo surgiu durante a estada de Chirico e Carrà no hospital neurológico Villa Del Seminario em 1917, e o nome advém da criação de uma natureza visionária do mundo para além da realidade das coisas.

     Este estilo caracteriza-se pela utilização de imagens que conduzem a um ambiente misterioso, enigmático, onírico, com iluminação irreal e perspectivas impossíveis, e iconografia simbólica estranha, como frutas, legumes, estátuas e manequins; as imagens representam objectos e entidades reais, mas transmitem-na de forma incongruente e inquietante. A estrutura arquitectónica lembra a imobilidade da arte do Renascimento do século XVI. 

      A pintura metafísica vai buscar influências ao movimento simbolista, e influencia ela própria o surrealismo na década de 1920, nomeadamente nas obras de Salvador Dalí (1904-89) e René Magritte (1898-1967).” 

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_metaf%C3%ADsica

Neandertais humanos?


Crânio de mulher que viveu há 45.000 anos
na atual Tepública Tcheca
         

 

A reportagem é de  Nuño Dominguéz para El País (08 abr 2021) e traz manchete chamativa: “Genoma europeu mais antigo revela sexo contínuo com neandertais.”

Foram descobertos ossos de quatro pessoas que viveram na Europa há 45.000 anos, com destaque para o crânio sem rosto de uma mulher que viveu na atual República Tcheca. Os restos dos outros três homens foram achados em caverna da Bulgária “junto a colares e estiletes típicos dos primeiros grupos de humanos modernos”.  DNA destes fósseis, os mais antigos que se conhecem da nossa espécie, permitiram a reconstrução de todo o genoma.

Informa Dominguéz: “Os resultados mostram que um dos homens da Bulgária teve um parente neandertal menos de 180 anos antes. Os outros três indivíduos também tinham parentes dessa espécie. Todos descendiam de híbridos resultantes do sexo entre neandertais e sapiens. O genoma da mulher da República Tcheca também contém 3% de DNA neandertal.”

A conclusão é que os cruzamentos entre neandertais e humanos modernos foram muito mais frequentes e recentes do que se pensava. Há uma teoria surpreendente, a de que “os neandertais nunca se extinguiram totalmente, tendo sido, em vez disso, absorvidos pelos grupos sapiens, que os aceitaram em seu meio.”

O geneticista Carles Lalueza-Fox tem a seguinte hipótese: “É possível que os humanos modernos tolerassem os híbridos, e os neandertais, não. Ou pode ser que os neandertais rejeitassem seus filhos híbridos depois de nascidos”. O geneticista explica que “os grupos neandertais eram muito pequenos e endogâmicos, fechados e isolados entre si. Já os grupos sapiens podiam ser mais amplos e sociais, abertos ao contato e à colaboração com outros. Em todo caso, “a assimilação dos neandertais é um cenário muito possível, de forma que os únicos que sobrevivem afinal são os que acabam em grupos sapiens. Depois, seu sinal genético vai se diluindo com o passar do tempo”.

Os quatro humanos agora analisados tinham pelo menos 3% de DNA neandertal e sequências genéticas muito mais longas que os humanos atuais. 

E o reconhecimento progressivo da Evolução das Espécies, incluindo a humana, continua a ser desvendado. Pergunta que não me sai da cabeça: por que não passar a chamar os neandertais de humanos? Mas não tenho autoridade científica para respondê-la.

 

https://brasil.elpais.com/ciencia/2021-04-08/genoma-europeu-mais-antigo-revela-sexo-continuo-com-neandertais.html

 

Composição

A foto do dia


Paula Vianna, Búzios, RJ