Neste domingo último, adolescente
com idade entre 12 e 14 anos se explodiu numa festa de casamento na cidade
turca de Gaziantep, matando ao menos 54 pessoas, incluindo o autor, das quais 23
tinham menos de 14 anos de idade. O Estado Islâmico foi responsabilizado pela
tragédia.
O
grupo jihadista jamais usaria a palavra tragédia para descrever o
acontecimento, o que comprova o relativismo das coisas. O menino desintegrou-se
mas ganhou o paraíso; os organizadores do ataque cumpriram mais uma missão em
nome do Islã.
Ainda
não se tem notícia dos nubentes, padrinhos, familiares mais próximos. A festa
acabou, isso é certo.
Mesmo
de longe, a milhares de quilômetros do local, impossível não sentir o peso do
funesto acontecimento. Uma criança se explodiu, comandada por adultos. É a radicalização
fundamentalista levada ao extremo.
Meu
sentimento é de tristeza e abatimento. Mas consigo pensar sobre o relativismo
das coisas.