sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Eternamente Beethoven



Em 17 de dezembro de 1770, em Bonn, nascia Ludwig van Beethoven
    Falaremos sobre ele para sempre! 

Áustria aprova eutanásia


Viena (Áustria) / AFP (17 dez 2021) 

 

“O Parlamento da Áustria aprovou nesta quinta-feira (16) que pessoas que sofrem de uma doença grave ou incurável possam fazer eutanásia. 

       Segundo o texto, que teve o apoio geral no Legislativo, com exceção do partido ultradireitista FPO, os adultos em fase terminal de doenças ou que sofrerem de uma doença permanente e debilitadora poderão ter ajuda para pôr fim à vida.

Dois médicos, um deles especializados em medicina paliativa, deverão avaliar cada caso. Eles terão que determinar se o paciente é capaz de tomar a decisão de forma independente.

Além disso, os pacientes deverão esperar 12 semanas até que seja aceita a ajuda ao suicídio, para evitar casos de crises temporárias. Esse prazo será só de duas semanas para pacientes terminais.

Além disso, foi aprovado um orçamento de 108 milhões de euros para os cuidados paliativos, para garantir que "ninguém escolha a morte se existem outras possibilidades".

A eutanásia é legalizada em outros países europeus, como Bélgica, Luxemburgo, Holanda e Espanha. Na América do Sul, apenas a Colômbia permite a eutanásia ativa.”

 

Precisamos discutir o assunto!

 

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2021/12/austria-legaliza-eutanasia-para-pessoas-com-doenca-terminal-ou-incuravel.shtml?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=twfolha

 

Ai que meda!

Charge do dia


 Amarildo

Desmonte da CAPES

 

Graças a uma bolsa da Capes fiz minha pós-graduação na Universidade de Londres, nos idos de 1980, obtendo o título de PhD pelo King`s College London. Passados mais de 30 anos, na condição de professor aposentado pela Universidade de Brasília, asseguro que não há qualquer laivo de vaidade nessa afirmação. O que há é tristeza e indignação diante do que este governo vem fazendo com as instituições de ensino no país. Sou compelido, portanto, por obrigação moral, a me manifestar sobre o que vem ocorrendo nessa área. 

      Soraya Smaili, Maria Angélica Minhoto e Pedro Arantes, professores e coordenadores do SOU CIÊNCIA (Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência) da Universidade Federal de São Paulo, publicaram hoje na Folha de S.Paulo ótimo texto com o título “Passando a boiada na educação superior - Estamos diante de enorme incerteza e colapso de uma política de Estado”.

            Afirmam eles que a estratégia do governo federal de “passar a boiada”, expandiu-se “à cultura, à educação, à ciência. Nos últimos meses, experimentamos crises severas em dois importantes órgãos do Ministério da Educação: o Inep e a Capes.”

      A Capes foi criada em 1951, com o objetivo de expandir e consolidar a pós-graduação no país, além de preservar a qualidade da produção científica e dos cursos de pós-graduação, através de avaliação sistemática a cada quatro anos. “No atual governo federal, o órgão sofreu instabilidades, que atingiram seu ápice com a nomeação da atual presidência e a formação de equipes inexperientes, vinculadas a programas de pouca qualidade.”

      Informam os autores do artigo: “O paradoxo instalado pela direção da Capes, que de um lado contribuiu para a letargia da avaliação e de outro para viabilizar a abertura de cursos novos de caráter mercantil, levou a pedidos de exoneração de pesquisadores dos comitês científicos, totalizando mais de 114 desligamentos, além da exoneração do diretor de Avaliação, Flavio Anastacio de Oliveira Camargo, ocorrida na terça-feira (14). Uma autorização judicial permitiu a continuidade da avaliação, porém sub judice, visto que as notas dos programas não poderão ser publicadas até a decisão judicial. Paralelamente, o Tribunal de Contas da União solicitou apuração relacionada à crise das exonerações.”

     “Estamos diante de um colapso da política de Estado, bem como de uma enorme incerteza em um momento em que o sistema universitário e de pesquisa é essencial na atuação em defesa da vida e da reconstrução nacional. A quem interessa o desmonte das políticas de Estado que dão acesso, regulam e avaliam a educação superior? Minar sistematicamente estruturas da educação, especialmente as voltadas à qualidade educacional, é o mesmo que destruir o futuro da nação.”

       Os autores concluem: “O tempo para reconstruir o desmonte é incerto, mas há que se iniciar o quanto antes, sob pena de perdermos mais uma geração — e, desta vez, não para a pandemia, mas para outra boiada. A boiada da educação.”

 

            Registro aqui minha absoluta indignação diante de tais fatos.

 

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2021/12/passando-a-boiada-na-educacao-superior.shtml