quarta-feira, 26 de abril de 2017

Gaúcho apertado em Brasília



No Domingo, depois de campear por erva em 3 super-mercados, achei uma, a Tertúlia, voltando da casa da Caterina e do Caio. Comprei.

Ontem cedo, antes de correr, preparei a cuia, esquentei a água (acho que a mais do que os 70oC que o Barrosinho diz ser a recomendação do momento), fui cevar – e quem disse que consegui sorver 1 gole?!

Moída fina como talco, a Tertúlia entupia a bomba e eu, depois de forcejar um bocado, ia ficando quase louco por não ter muda nem pra erva, nem pra bomba. Que aperto!

Pra não atrasar a Lu, que iria me dar carona até a casa da Débora e do Gabriel aonde eu tinha que arrecadar uma encomenda a ser entregue em mãos no Desterro, larguei a cuia cheia d’ água na mesa da cozinha e me fui pela L2 até o Paranoá.

Viajar é bom, voltar também, sobretudo pros privilegiados que têm uma casa pra chamar de sua.


Salve a Urubici pura-folha e a bomba de mil furos do Vargas, presente encomendado pela bisavó da Helena, da Antonia e da Clarice!

                                        Nilson Figueiredo Filho

4 comentários:

  1. Meu irmão Nando sugere que eu viaje apetrechado. Não me serve, prezo viajar tão leve quanto posso.

    Meu amigo Sergio recomenda que eu passe a usar camisinha na bomba. Nunca gostei de camisinha, mesmo em bomba falha.

    (Não querem que eu escreva, André, quem sabe.)

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    1. Obrigado, Bagual, pela contribuição ao Louco. Escrita elegante e engraçada! Escreva mais, faz bem à cabeça!

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  2. Econômico de palavras, mas loquaz de expressão!
    Onde o louco descobriu?

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