Em minha Resposta ao Sr. Manoel, postada no dia 13 passado, no post scriptum, assinalei:
PS:
Detesto o politicamente correto, Manoel. Portanto, fico com a forma antiga,
“risco de vida”, e não aquela que se usa agora, “risco de morte”. Que bobagem!
Hoje, em
sua coluna para a Folha, Sergio Rodrigues não deixa por menos e coloca no
título: Por que devemos comemorar a
decadência da expressão 'risco de morte'. Afirma Rodrigues:
“Boa notícia no mundo da língua brasileira: a expressão
biônica "risco de morte", que há cerca de 20 anos começou a se impor
às cotoveladas no discurso dos meios de comunicação, sofreu um violento revés.
Talvez não corra risco de vida, mas está no hospital.
Na última quinta-feira (9), depois que publiquei aqui um
texto sobre os "podólatras da letra", a direção de jornalismo da TV
Globo soltou uma circular vetando em toda a rede o uso da locução, que chamou
acertadamente de "modismo".
E
conclui Rodrigues:
“Não que a locução mereça o anátema que seus defensores
tentaram impor a "risco de vida". As duas são gramaticais e fazem
sentido. Uma, preferida por gerações de brasileiros, refere-se ao perigo que
corre a vida; a outra fala do perigo de que a morte vença. Dizem basicamente a
mesma coisa.
Por que, então, comemorar o declínio da expressão
"risco de morte"? Porque ela não soube brincar. A língua que as
pessoas falam na vida real merece respeito.”
Hoje vou dormir tranquilo e em boa companhia!
Chama-se: "procurar pêlo em ovo"; ou "chifre em cavalo"; ou "político honesto"; ou "tantas vezes vai o pote à fonte...".
ResponderExcluir