quinta-feira, 16 de março de 2017

Risco de vida

Em minha Resposta ao Sr. Manoel, postada no dia 13 passado, no post scriptum, assinalei:

PS: Detesto o politicamente correto, Manoel. Portanto, fico com a forma antiga, “risco de vida”, e não aquela que se usa agora, “risco de morte”. Que bobagem!

Hoje, em sua coluna para a Folha, Sergio Rodrigues não deixa por menos e coloca no título: Por que devemos comemorar a decadência da expressão 'risco de morte'. Afirma Rodrigues:

“Boa notícia no mundo da língua brasileira: a expressão biônica "risco de morte", que há cerca de 20 anos começou a se impor às cotoveladas no discurso dos meios de comunicação, sofreu um violento revés. Talvez não corra risco de vida, mas está no hospital.
Na última quinta-feira (9), depois que publiquei aqui um texto sobre os "podólatras da letra", a direção de jornalismo da TV Globo soltou uma circular vetando em toda a rede o uso da locução, que chamou acertadamente de "modismo".

            E conclui Rodrigues:

“Não que a locução mereça o anátema que seus defensores tentaram impor a "risco de vida". As duas são gramaticais e fazem sentido. Uma, preferida por gerações de brasileiros, refere-se ao perigo que corre a vida; a outra fala do perigo de que a morte vença. Dizem basicamente a mesma coisa.
Por que, então, comemorar o declínio da expressão "risco de morte"? Porque ela não soube brincar. A língua que as pessoas falam na vida real merece respeito.”

            Hoje vou dormir tranquilo e em boa companhia!





Um comentário:

  1. Chama-se: "procurar pêlo em ovo"; ou "chifre em cavalo"; ou "político honesto"; ou "tantas vezes vai o pote à fonte...".

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