Reportagem de Ítalo Lo Re, para O Estado de S.Paulo (8 fev 2022).
“Conforme o levantamento do Todos Pela Educação, com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, entre as crianças com menos condições o porcentual das que não sabiam ler e escrever aumentou de 33,6% para 51% entre 2019 e 2021. Entre as mais ricas, o aumento foi de 11,4% para 16,6%.”
“O levantamento aponta que o porcentual de crianças de 6 e 7 anos que, segundo seus responsáveis, não sabiam ler e escrever foi de 25,1% para 40,8% em dois anos. É o maior porcentual desde o início da série histórica, em 2012. O impacto da pandemia também reforçou a diferença na alfabetização entre crianças brancas e pretas e pardas. Os porcentuais de pretas e pardas que não sabiam ler e escrever passaram de, respectivamente, 28,8% e 28,2% em 2019, para 47,4% e 44,5% em 2021. Entre as brancas, o crescimento foi de 20,3% para 35,1% no período.”
As sequelas da pandemia são incalculáveis, portanto.
ResponderExcluirQuantas gerações serão necessárias para saná-las?
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