Em um certo dia de minha adolescência estive frente a frente com Pelé, toquei-lhe o ombro esquerdo e disse, Oi, Pelé.
Aconteceu em Guaratinguetá, numa comemoração da qual não tenho a menor lembrança. Uma partida de futebol beneficente? Algum evento municipal? Jogo de campeonato paulista não era.
De repente, lá estava eu no gramado, ao lado de muita gente desconhecida. (Não me lembro de meu pai estar comigo ou mesmo estar em companhia de um amigo.)
Porém, me lembro como se fosse hoje, passados mais de 60 anos, eu frente a frente com Pelé, a tocar-lhe o ombro esquerdo, como se fosse um sonho. Cumprimentei-o, sorri, extasiado diante de um deus.
Eu estava lá, também!
ResponderExcluirPele era tão bom em tantas funções do futebol, chute, passe, drible, cabeceio, velocidade, objetividade, visão de jogo, impulsão, equilíbrio... que quem o viu jogar teve certeza que ele seria o melhor de todos os tempos, inclusive do futuro, um Rei.
ResponderExcluirMoisés, se o goleiro se machucava ou era expulso, Pelé ia para o gol!
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