“Na parede, pende um poema chinês na caligrafia de Uzan Nagao.
            Salgueiros já espalham a paina
            Sem que tu no entanto retornes.
            Rouxinóis emudecem, flores enlanguescem
     Meus sonhos em vão se perdem.
            Na festiva cidade de inúmeros prazeres
     Peônias contemplo sob a chuva serena.”
Extraído de Diário de um velho louco, de Jun‘Ichiro Tanizaki (Estaçao Liberdade, 1916)

 
 
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