Divulgado pelo Ministério da
Educação (MEC) (19 Fev 2018), com base em dados de 2017, o Censo Escolar da Educação Básica – que compreende o ensino
infantil, o ensino fundamental e o ensino médio.
“Houve pequena melhoria nos
índices de aprovação, especialmente no ensino médio, no qual apenas 65% dos
alunos estão matriculados na série adequada à sua idade. Entre 2013 e 2017, a
taxa de aprovação nesse ciclo – que há décadas é considerado o grande gargalo
da educação brasileira – aumentou 2,8%. Ainda que esse aumento seja positivo,
pois contribuiu para melhorar o fluxo de estudantes com idade entre 15 e 17
anos e elevar o número de formados no ensino médio, ele não teve maior impacto
na redução dos índices de evasão escolar.”
“Atualmente, há cerca de 1,5
milhão de jovens dessa faixa etária que abandonaram as salas de aula para
ingressar no mercado de trabalho. Esse contingente equivale a 15% do total de jovens do País. Os
jovens que desistiram de estudar e não conseguiram um emprego formam hoje a
chamada geração “nem nem”, que não estuda nem trabalha. “A baixa qualidade da
escola leva os jovens a procurar o mercado de trabalho ou a abandonar o ensino
sem sequer ingressar no mercado. Por isso, o quadro é grave. Não temos um
cenário de alfabetização na idade certa, o que tem repercussões graves ao longo
da trajetória dos estudantes”, afirma Olavo Nogueira, gerente de Políticas
Educacionais do movimento Todos pela Educação.”
“Em matéria de infraestrutura, o
cenário também é sombrio. No ensino fundamental 8,2% das escolas não têm
banheiro e 46% não têm biblioteca.
No ensino médio, 10% das escolas não têm abastecimento regular de água e 55%
não têm laboratório de ciências. O mérito do Censo é fornecer as informações de
que o País necessita para discutir a melhoria de qualidade de seu sistema de
ensino. Apesar das melhorias pontuais registradas, a formação das novas
gerações continua longe de qualquer resultado aceitável.”
... e haja intervenção militar para conter a criminalidade!
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