O viajante que visita o Museu
Orangerie, em Paris, após extasiar-se com as Waterlilies, de Claude Monet, entra
num longo corredor, repleto de quadros dos mais famosos impressionistas
franceses. Tudo é muito bonito. De repente, porém, ele alcança uma sala
dedicada exclusivamente a Chaïm Soutine, com 22 pinturas do artista russo (a maior coleção de toda a Europa), e o susto é inevitável! Aquilo já
não pode ser chamado de bonito, mas é Arte na mais pura expressão da palavra. E faz com que alguns quadros de Renoir se pareçam com desenhos infantis.
Eis uma pequena amostra:
Eis uma pequena amostra:
Chaïm Soutine (Smilavichy, 1893 – Paris, 1943) foi um pintor expressionista
da Escola Francesa.
Nasceu na Lituânia, à época pertencente a Rússia. Em 1909 mudou-se
para Minsk, onde recebeu as primeiras lições de arte. Em 1913 mudou-se para
Paris, estabelecendo-se em Montparnasse. Nessa época conheceu Modigliani, de
quem se tornou amigo.
Em 1923 o colecionador norte-americano Albert Coombs
Barnes comprou um grande número de obras do pintor, o que melhorou sua condição
financeira. Em 1937 algumas de suas obras foram apresentadas na Exposição de
Artistas Independentes, honra raramente concedida a um pintor estrangeiro.
O início da Segunda Guerra Mundial propiciou seu declínio;
Soutine, que era judeu, refugiou-se numa pequena cidade perto de Tours.
Agravados seus problemas de saúde, em 1943 foi acometido de úlcera perfurada,
morrendo na mesa de operações. Foi sepultado em Montparnasse.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir