terça-feira, 26 de maio de 2015

A pintura de Chaïm Soutine

O viajante que visita o Museu Orangerie, em Paris, após extasiar-se com as Waterlilies, de Claude Monet, entra num longo corredor, repleto de quadros dos mais famosos impressionistas franceses. Tudo é muito bonito. De repente, porém, ele alcança uma sala dedicada exclusivamente a Chaïm Soutine, com 22 pinturas do artista russo (a maior coleção de toda a Europa), e o susto é inevitável! Aquilo já não pode ser chamado de bonito, mas é Arte na mais pura expressão da palavra. E faz com que alguns quadros de Renoir se pareçam com desenhos infantis.
Eis uma pequena amostra:



Le Village


Arbre couchê


Les maisons


Nature morte au faisan



Chaïm Soutine (Smilavichy, 1893 – Paris, 1943) foi um pintor expressionista da Escola Francesa.  
Nasceu na Lituânia, à época pertencente a Rússia. Em 1909 mudou-se para Minsk, onde recebeu as primeiras lições de arte. Em 1913 mudou-se para Paris, estabelecendo-se em Montparnasse. Nessa época conheceu Modigliani, de quem se tornou amigo.
Em 1923 o colecionador norte-americano Albert Coombs Barnes comprou um grande número de obras do pintor, o que melhorou sua condição financeira. Em 1937 algumas de suas obras foram apresentadas na Exposição de Artistas Independentes, honra raramente concedida a um pintor estrangeiro.
O início da Segunda Guerra Mundial propiciou seu declínio; Soutine, que era judeu, refugiou-se numa pequena cidade perto de Tours. Agravados seus problemas de saúde, em 1943 foi acometido de úlcera perfurada, morrendo na mesa de operações. Foi sepultado em Montparnasse.


Ref.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chaïm_Soutine

Fotos: A.Vianna, Paris, maio 2015.

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