A – indignar-se, é preciso?
B – de vez em quando.
A – e o ódio toma parte na indignação?
B – penso que não.
A – nem um pouquinho?
B – hum!... não estou certo disso.
A – pois acho que sim, o ódio se intromete na indignação.
B – é preciso pensar para indignar-se.
A – concordo.
B – e o ódio é inimigo do pensar.
A – mas impede o pensar completamente?
B – talvez não, a depender da intensidade do ódio.
A – então, um pouquinho de raiva pode ajudar na indignação!
B – talvez, mas não estou convencido disso.
A – o que sentimos quando nos indignamos?
B – frustração, sentimento de injustiça, desejo de reparação...
A – e uma pitada de ódio.
B – parece bastante humano.
Cabe a pergunta: qual a diferença entre ódio e raiva?
ResponderExcluirPara mim, Paulo, apenas uma questão de intensidade. Mas a palavra ódio parece que assusta muita gente.
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