por 3 a 0 sobre o São Paulo - Nelson Almeida/Reuters
Depois de sete ou oito derrotas sucessivas para o rival, confesso que sofria do sistema nervoso antes do início do clássico, ontem à noite. Temia por mais uma derrota.
Que nada, o Palmeiras entrou em campo com sangue nos olhos! (Alerto meu eventual leitor que os chavões fazem parte necessariamente da crônica esportiva.)
A escalação era o que tínhamos de melhor, com forte meio de campo composto por Danilo, Zé Rafael e Rafael Veiga. À frente, Wesley, Rony e Dudu, este ainda fora de sua melhor forma física.
Porém, o que decidiu o jogo não foi a escalação e sim a vontade de vencer. O Verdão marcou logo aos 12 min, com ótima trama entre Zé Rafael e Rafael Veiga, com chute de categoria pelo melhor jogador em campo, o craque do time, Veiga.
O São Paulo não jogou mal, lutou muito; perdeu gol feito no segundo tempo, quando Pablo, cara-a-cara com Weverton, chutou nas nuvens.
1 a 0 ainda era resultado perigoso: o empate levaria o jogo para os pênaltis. Foi quando aconteceu o golaço dele, do filho pródigo, Dudu, que chutou no ângulo, sem chance de defesa, lance de oportunismo em bola que sobrou na marca do pênalti.
O imprevisível (e indisciplinado) Patrick de Paula marcou o terceiro gol, selando a vitória extraordinária do Palmeiras. Depois disso o adversário perdeu a cabeça, teve jogador expulso e levou olé.
Fui dormir feliz da vida. À noite, um pesadelo: sonhei que o Palmeiras estava na final da Libertadores e que iria enfrentar o Flamengo!
A paixão do cronista pelo alviverde não o impediu de enxergar o que aconteceu. Esse também foi o jogo que eu vi. O Parmeira está de volta. Seria uma grande final essa do pesadelo.
ResponderExcluirUm dia da caça, outro...
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