“Os africanos escravizados não eram apenas commodities, mercadorias como outras quaisquer, cujo valor e preço dependiam somente do vigor físico ou da força dos músculos definidos pelo sexo, pela idade e pelas condições de saúde (como poderia sugerir, por exemplo, a balança de pesar escravos descrita na introdução deste livro). Além de seres humanos acorrentados e marcados a ferro quente, os porões dos navios negreiros transportavam conhecimentos e habilidades tecnológicas desenvolvidas na África que seriam cruciais na ocupação europeia do Novo Mundo.” (p. 83)
Laurentino Gomes
Escravidão, vol.II
O que acentua a selvageria do processo escravocrata.
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