Começo a leitura de Água funda, de Ruth Guimarães, com prefácio de Antonio Candido e capa de Tarsila do Amaral (Ed. 34, 2018). O lançamento original do livro ocorreu em 1946.
Interrompo a leitura logo na segunda página, leio releio embasbacado a prosa poética de Ruth Guimarães, que aqui transcrevo, na forma de poesia:
“Que frio! Sentiu?
É a morte.
Passe, morte, que estou bem forte.”
E a prosa continua lindamente.
Tão talentosa quanto desconhecida.
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