A jovem yazidi Nadia Murad e o ginecologista congolês
Denis Mukwege receberam o Nobel da Paz de 2018
Foto: Lucas Jackson/Reuters | Safin Hamed/AFP
O ginecologista Denis Mukwege, que atende vítimas de estupro na República Democrática do Congo, e a ex-escrava sexual do grupo terrorista Estado Islâmico, Nadia Murad, que luta contra o tráfico de mulheres, ganharam o prêmio Nobel da Paz de 2018, e foram escolhidos pelos esforços contra o uso da violência sexual como arma de guerra. Deu no Estadão de hoje (5 Out 2018)
nesta sexta-feira, 5.
Mukwege, de 63 anos, é o chefe do Hospital Panzi, na cidade de Bukavu. Aberta em 1999, a clínica recebe milhares de mulheres anualmente, muitas das quais solicitando cirurgias em decorrência de violência sexual.
Nadia, de 25 anos, é uma defensora da minoria Yazidi no Iraque, de refugiados e dos direitos das mulheres em geral. Ela foi escravizada e estuprada por combatentes do EI em Mossul em 2014.
É preciso acreditar que ainda há esperança para a estupidez humana.
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