quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Gatos: domesticados há 10.000 anos

À minha filha Cecília

 

Magnólia


A mais exaustiva biografia dos gatos já feita pela ciência: este o título da reportagem de Manuel Ansede, para El País (19 jun 2017).
Afirma Ansede: “Os investigadores analisaram o DNA dos restos de 200 gatos, retirados de múmias egípcias, jazidas vikings e cavernas da Idade de Pedra, entre outros lugares. Os indícios sugerem que todos os bichanos domésticos atuais descendem do gato selvagem africano, uma subespécie do gato-montês euroasiático. “Detectamos dois centros de domesticação independentes: um no Oriente Médio há 10.000 anos e outro, posterior, no Egito”, explica Arturo Morales, um biólogo da Universidade Autônoma de Madri envolvido na pesquisa.”
Afirmam os pesquisadores que a convivência durante o Neolítico no Oriente Médio teria levado a uma seleção dos gatos mais sociáveis, que saíram da Anatólia em uma primeira linhagem que conquistou a atual a Bulgária há mais de 6.400 anos.
Uma segunda linhagem, posterior, dominou o Antigo Egito, como mostra a análise de DNA das múmias felinas egípcias, e a partir daí conquistaram o Mediterrâneo há 3.000 anos, a bordo dos navios mercantes, para acabar com ratos.
A pelagem com manchas só se tornou habitual nos gatos domésticos na Idade Média. O DNA analisado confirma o que já indicavam as pinturas do Antigo Egito: por então preponderavam os gatos tigrados listrados, com faixas em sua pelagem, como seus irmãos selvagens.





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