Mulheres sauditas num festival de
curta-metragens realizado em outubro em Riad. FAYEZ NURELDINE AFP
O
programa de reformas lançado pelo príncipe herdeiro Mohamed bin
Salman (conhecido pelas iniciais MBS), para modernizar a Arábia Saudita, inclui a
abertura de salas de cinema
pela primeira vez em quatro décadas. (Que bonzinho!)
Informa
a reportagem de Ángeles
Espinosa (Dubai, 11 DEZ 2017) para El País: “Até
hoje, apenas dois longas-metragens foram filmados no reino com atores sauditas:
O Sonho de
Wadjda, de 2012, e Barakah
Yoqabil Barakah, de 2016. Num país onde 70% da população tem menos
de 30 anos, só quem tem mais de 50 se lembra das salas que existiam em Riad e
Jidá até a década dos setenta do século passado. Essa carência obriga os
cinéfilos sauditas a peregrinarem a Dubai ou ao Bahrein, como faziam os
espanhóis na época franquista indo a Biarritz ou Perpignan para ver filmes
proibidos pela censura.”
Os sauditas não sabem o que estiveram
perdendo! Provavelmente continuarão perdendo, pois a censura será feroz. Tarantino, jamais! Mulher pelada, nunca! Sobra o quê?
Como é que ainda existe isso em pleno século 21 ?!
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