Aos 16 de novembro de 1922 nascia
José Saramago, em Azinhaga, província de Ribatejo, Portugal, filho de pais
agricultores, analfabetos. Criado pelos avós, teve dificuldades financeiras para
estudar. Concluiu curso técnico, tornando-se serralheiro mecânico. Comprou seu
primeiro livro aos 18 anos e ao morrer deixou biblioteca com 15.000 livros. Em
1998 ganhou o Nobel de Literatura.
Vejamos o que disse em Democracia
e Universidade (Fundação José Saramago e ed.ufpa, 2013), sobre Educação, tema
sempre atual:
“Volto a dizer que a universidade
não tem de salvar-nos, não se trata de salvar ninguém, digamos mesmo que a
universidade tem de assumir a sua responsabilidade na formação do indivíduo, e
tem de ir além da pessoa, porque não se trata apenas de formar um bom
informático ou um bom médico, ou um bom engenheiro, a universidade, além de
bons profissionais, deveria lançar bons cidadãos. Precisamos disso, todos, que
se formem turmas de cidadãos e para mais, cidadãos bons, porque ainda que a
palavra esteja gasta, há que reivindicá-la, como fez Antonio Machado. Creio que
a universidade pode, creio que vós podeis.”
Saudade do
pensador!
Insubstituível Saramago!
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