Ato diante da Catedral da
Sé, em São Paulo,
contra o assassinato do
catador Ricardo Nascimento pela PM
"No Brasil em que um denunciado
por corrupção segue ocupando a presidência e, para se manter no
poder, rifa a Constituição e compra deputados com o dinheiro público que falta
para o essencial; no Brasil em que a pauta não eleita avança numa velocidade
antes nunca vista, mastigando
direitos conquistados em décadas; no Brasil em que o maior líder
popular da redemocratização foi condenado pela Lava Jato e seu partido se
recusa a fazer autocrítica, porque acha que não deve nenhuma explicação à
população sobre o fato de ter se corrompido no poder; no Brasil em que tudo
isso acontece e a maioria prefere dormir no sofá (enquanto ainda o tem) a
ocupar as ruas para lutar pelos seus direitos... algo transformador finalmente
aconteceu."
Este é o primeiro parágrafo de
excelente artigo de Eliane Brum: “E se a classe média de Pinheiros tivesse se
omitido? A reação diante do assassinato do carroceiro risca um limite no país
sem limites”, para El País (24 jul 2017).
Vale a pena conferir.
Se os cidadãos não abrem mão da cidadania, ainda resta uma esperança.
ResponderExcluirA Eliane Brum é muito boa!
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