terça-feira, 23 de junho de 2015

Evolução das Espécies: novas descobertas



As descobertas sobre a Evolução das Espécies – e não mais sobre a Teoria da Evolução das Espécies –, prosseguem. Poucos assuntos interessam tanto a este blogueiro quanto este, e tem sido motivo de constantes postagens. Hoje não se fala mais em "elo perdido", pois os achados de fósseis se sucedem, fechando aos poucos o entendimento sobre a fantástica evolução que culminou no Homo sapiens.
A reportagem de hoje de Fábio de Castro, de O Estado de S. Paulo, traz a seguinte manchete:

Humanos e Neanderthais se misturaram na Europa.

E destaca: Análise de uma mandíbula de 40 mil anos encontrada na Romênia mostra que ela pertenceu a um humano moderno cujos ancestrais eram Neanderthais há menos de seis gerações; descoberta contradiz tese de que espécies se misturaram no Oriente Médio. Segundo os cientistas, o estudo é a primeira prova genética de uma hibridização entre as duas espécies em território europeu.
“O fóssil, de um dos mais antigos humanos já encontrados na Europa, tinha de 6% a 9% de seu código genético derivado de um Neanderthal - uma proporção maior que a de qualquer outro genoma humano sequenciado até agora.” Para os autores do estudo, publicado na revista Nature, essa proporção indica que o indivíduo era separado de seu ancestral Neanderthal por um intervalo de apenas quatro a seis gerações.
Há aproximadamente 45 mil anos atrás, os únicos humanos que viviam na Europa eram os Neanderthais. De 35 mil anos para cá, o continente passou a ser ocupado exclusivamente por humanos modernos.
Os cientistas acreditavam que os primeiros humanos vindos da África misturaram-se com os Neanderthais no Oriente Médio, há cerca de 50 mil ou 60 mil anos.  A nova descoberta indica que as duas espécies viveram juntas na Europa por até 5 mil anos.
            São testemunhas de uma troca cultural entre os dois grupos as tecnologias de ferramentas, rituais de sepultamento e decoração corporal.




Nenhum comentário:

Postar um comentário