quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O valor do silêncio


A respeito do mensaleiro fujão Henrique Pizzolato, que aparentemente se encontra na Itália, a imprensa traz hoje notícia interessantíssima, da qual podemos extrair grandes ensinamentos!
            O governo italiano estava ciente das manobras do fujão, tanto que providenciou segunda via de seu passaporte, o que lhe permitiu evadir-se. Agora, divulgado este fato, o mesmo governo recomendou a todos os ministérios que permaneçam em completo silêncio sobre o caso, para evitar uma crise diplomática.
            Eis a grande lição: quando não sabemos o que dizer, devemos permanecer calados. Parece muito simples, simplória até, a medida. Mas não é, pois a nossa tendência natural é “saber”, ou pensar que sabemos, e emitir opiniões diante de complicadas matérias sem pestanejar.
   Difícil é não saber. E, portanto, calar-se!
            E para não me comprometer ainda mais, contradizendo o que vai acima, encerro aqui esta curtíssima crônica.
            

Um comentário:

  1. E com é dificíl às vezes ficar quieto! A vida exige posições claras e assertivas, do contrário nos chama de hesitantes, inseguros e em cima do muro... Que fazer?

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