segunda-feira, 10 de junho de 2013

É fogo!


Adolescentes são presos por incendiar escola islâmica em Londres.
Antes de desocuparem a área invadida, índios incendeiam a sede da fazenda.
Toda (quase) manifestação de protesto de alguma comunidade, muitas vezes bastante justificável, que tem como método a interrupção de uma via pública, uma estrada, termina com uma fieira de pneus incendiados.
Cada vez mais frequentes, manifestações de origem racial, política, ou mesmo sem qualquer razão aparente, em cidades como Londres e Paris, terminam com dezenas de carros queimados.
Queimar ônibus então, virou arroz de festa! Subiu o preço das passagens: 20 ônibus queimados.
A polícia desbaratou poderosíssima quadrilha que agia de dentro das penitenciárias. A represália se faz de imediato: QUEIMEM 300 ÔNIBUS! E a ordem é obedecida! Com ou sem os passageiros dentro.
O exemplo mais eloquente de se fazer justiça com as próprias mãos constitui-se no famigerado “micro-ondas”: empilham-se alguns pneus, botam o condenado dentro, despejam gasolina, ateiam fogo.
Foi-se o tempo, felizmente, em que os monges imolavam-se pelo fogo.
A moda agora é incendiar dentistas...
Bem menos trabalhoso que enterrar a vítima de um assassinato, o que exigiria no mínimo pá, picareta e muito suor, é tocar fogo no presunto.
Um bom número de incêndios florestais é de origem criminosa. No cerrado, as autoridades fazem aceiros ao longo das rodovias, para que o fogo iniciado por pontas de cigarro (igualmente criminosas) não se alastre.
Os dois últimos filmes do Tarantino, Bastardos inglórios e Django livre,  ambos magníficos em meu modo de apreciar cinema, terminam em incêndios espetaculares, na tentativa fantasiosa (e cinema não é mesmo fantasia?) de purgar o holocausto e a escravidão.
Começo a acreditar que Nero botou mesmo fogo em Roma...


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