O que fazer com as arenas do Pantanal e da Amazônia após o término da
Copa do Mundo? Futebol, lá não haverá jamais. O governo está preocupado com as
possíveis críticas. Afinal, de quem foi a ideia de construir estádios
milionários que, doravante, servirão para nada?
Por isso, estão pedindo sugestões de aproveitamento destas arenas, e
aqui vai minha contribuição.
1. Trocar a
grama por capim e botar gado para engordar.
2. Construir
ocas e demarcar o terreno como reserva indígena.
3. Plantar
trigo para baratear o pãozinho francês.
4. Transformar
os campos em sambódromos. As campeãs do Rio e São Paulo desfilarão por lá duas
semanas depois do Carnaval.
5. Doar a área
para os sem-terra e sem-teto.
6. Preencher o campo
com escritórios de advocacia, após certificar-se de que os dignos profissionais
vão defender o governo nos possíveis processos.
7. Trocar a
grama por um piscinão, como o de Ramos, no Rio de Janeiro.
8. Doar a área
para construção de templos evangélicos.
9. Transformar
os gramados em campos de golfe (basta cavar os buraquinhos!) para fazendeiros
abastados.
10. Deixar tudo como está, para jogos entre
casados e solteiros ao fim de cada ano.
11. Esperar pela
próxima Copa do Mundo no Brasil, em 2070.
12. Utilizar
para shows do Roberto Carlos no Natal.
13. Aproveitar
as áreas para construir grandes escolas, do maternal ao curso superior, com
ensino padrão FIFA. Esta última sugestão, faço-a sem qualquer expectativa de
que seja aceita, pois é de grande risco. Se o povo for educado, ele não
aceitará mais tanto desperdício de dinheiro, na construção de tais arenas.
Boa! Ótima! Faltou uma possibilidade que até andou circulando na internet: transformar os tais estádios em manicômios.
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