terça-feira, 31 de maio de 2016

Aurora

Da série
Primavera em Paris



Denys Puech (1854-1942): Aurora (1900).


Sem título





Foto: Mercêdes Fabiana, maio 2016, jardim do Museu Picasso.

Miguel Barceló


"La suerte de matar"



"En las tablas"

Dois quadros de Miguel Barceló (1990), em exposição temporária no Museu Picasso, Paris.

Fotos: A.Vianna, maio 2016.

Pêndulo de Foucault restaurado

Da série
Primavera em Paris

O Pêndulo de Foucault, instalado no Panthéon de Paris, agora restaurado, é visita obrigatória do viajante.






“O Pêndulo de Foucault, assim chamado em referência ao físico francês Jean Bernard Léon Foucault, é uma experiência concebida para demonstrar a rotação da Terra em relação a um referencial, bem como a existência da força de Coriolis. A primeira demonstração data de 1851, quando um pêndulo de 30kg foi fixado ao teto do Panthéon de Paris por um fio de 67 metros de comprimento. Durante o movimento areia ia se escorrendo da esfera, com a intenção de marcar no chão a trajetória do pêndulo, o rastro deixado pela areia não se sobrepunha um ao outro, mas sim existia um espaçamento entre um e outro a cada período do pêndulo completado.  A originalidade do pêndulo reside no fato de ter liberdade de oscilação em qualquer direção, ou seja, o plano pendular não é fixo. A rotação do plano pendular é devida à rotação da Terra. A velocidade e a direção de rotação do plano pendular permitem igualmente determinar a latitude do local da experiência sem nenhuma observação astronômica exterior.”


Fotos: A.Vianna, maio 2016


Morte no Mediterrâneo

A foto do dia



A morte que assola o Mediterrâneo.

Foto: Christian Büttner / Eikon Nord

Tudo a ver



Luiz Ruffato, ao publicar crônica intitulada Sobre estupro, racismo, homofobia, etc em El País (30/5/2016), foi ao ponto central de nossos problemas. Sua primeira frase diz tudo:

“Muito mais que a corrupção, o principal problema do Brasil é a falência completa do sistema de educação...”

            Ao final do texto, Ruffato pergunta ao leitor: “Você que me acompanhou até aqui pode estar se perguntando: mas, afinal, o que tem a ver o título com o conteúdo deste artigo?”

E ele mesmo responde:

“Tem tudo a ver. Um país sem educação – sem pensamento crítico – acha normal que uma mulher seja estuprada a cada 11 minutos e que a cada hora e meia uma mulher seja morta. Um país sem educação – sem pensamento crítico – acha normal não termos professores negros, políticos negros, médicos negros, engenheiros negros, escritores negros, jornalistas negros. Um país sem educação – sem pensamento crítico – acha normal o homicídio de 381 homossexuais no último ano. Um país sem educação – sem pensamento crítico – acha normal que tenhamos 150 pessoas assassinadas por dia. Um país sem educação – sem pensamento crítico – acha normal a morte de 42.000 pessoas por ano em acidentes de trânsito. Um país sem educação – sem pensamento crítico – acha normal um ministro discutir planos de educação com um ator pornô, um obscuro empresário e uma promotora aposentada.”

            Ruffato repete repete repete a expressão “sem pensamento críticoad nauseam. Somente a educação, no sentido mais amplo da palavra, pode desenvolver no sujeito, primeiro a capacidade de pensar, depois o pensamento crítico. O resto é blá blá blá...