terça-feira, 28 de novembro de 2017

Paula brilha outra vez

A foto do dia



Foto: Paula Vianna, nov 2017, Grande Barreira de Corais, Austrália

Silhueta

Da série Fotominimalismo



Foto: Paulo Sergio Viana, nov 2017, Lorena, SP.

A hipótese humana



            Depois do ótimo O senhor do lado esquerdo, volto a Alberto Mussa. (http://loucoporcachorros.blogspot.com.br/2017/11/o-senhor-do-lado-esquerdo.html)
            A hipótese humana (Ed. Record, 2017), o livro em questão, faz parte de uma pentalogia (se é que a palavra existe), composta por O trono da Rainha Jinga, O senhor do lado esquerdo, A primeira história do mundo, e uma novela a ser escrita, A biblioteca elementar.
            Esclarece o autor: “Os cinco livros que compõem a série se filiam necessariamente ao gênero policial de assunto histórico. E, apesar de formarem um sistema, devem ser lidos de maneira aleatória.”
            Logo na primeira página leitor depara-se com o estilo direto e elegante de Mussa:

“São duas personagens que se movem: um homem e uma mulher. Para quem leu meus outros livros, ou lembra que a ação se passa no Rio de Janeiro, é fácil deduzir que não serão casados. Ela, além de moça, é linda, como são em geral minhas mulheres. O homem, tipo mais vulgar, tem aproximadamente a mesma idade.
Disse que não são casados. Deveria ter dito não serem cônjuges. Porque a mulher (como se intui) tem um marido. Mas essa circunstância não a impede de começar a se despir.”
           
            E o crime vem logo a seguir.
            (Destaque para a bela capa, O jogo da capoeira, de Carybé!)
            Não me canso de apontar a existência de uma certa implicância de determinadas pessoas, geralmente exigentes intelectuais, com o gênero dito policial. Trata-se de uma generalização infundada, como de resto todas as generalizações.
Há bons e maus livros policiais. Luiz Alfredo Garcia-Roza, por exemplo, destacou-se no gênero entre nós, com ótimos romances, cujas histórias passavam-se em Copacabana e arredores, no Rio de Janeiro.
            Alberto Mussa, em meu ponto de vista, capricha ainda mais no estilo, situando suas histórias no mesmo Rio de Janeiro, em época bem mais remota.
            Vamos guardar A biblioteca elementar.

Homenagem a Zé Roberto



         Merecidíssima homenagem prestada ontem pelos jogadores e toda a torcida palmeirense ao lateral Zé Roberto, que se aposenta do futebol aos 43 anos de idade e correndo feito um menino! Jogou toda a partida, com ótimo desempenho. (É mesmo difícil estabelecer o momento de parar.)
      O jogo contra o Botafogo, time com bom desempenho durante todo o campeonato, teve a vitória indiscutível do alviverde, pelo placar de 2 a 0.    
      O Verdão assume a vice-liderança do campeonato, provisoriamente.


Foto: Alex Silva / Estadão