A minha filha Ciça.
Estamos
todos muito tristes, com a morte de Yoda, o cachorrinho da minha filha Cecília.
Era um pug de boa índole, amoroso, comilão e, naturalmente, acima do peso.
Viveu com ela 10 anos. Recentemente ganhou a companhia de cadelinha da mesma
raça, que atende pelo apelido de Paçoquinha (o nome mesmo é muito complicado
para ser aqui reproduzido). Viviam felizes, bem cuidados, cheios de amor e
carinho.
Aqueles
que amam seus cães sabem da dor desta perda. Não há como evitá-la. Ou melhor,
há: basta não ter um cão.
Não
é raro que encontremos pessoas que dizem, Eu tinha um cachorro, ele morreu,
sofri muito, agora não quero mais bichos de estimação. Eu costumo responder,
Você não sabe o que está perdendo.
Não faz sentido deixar de
viver para não sofrer. Para os que amam os cães, conviver com eles é algo que
faz parte da própria vida.
Costumo dizer que o cão humaniza a família! Certa vez ouvi de
uma jovem mulher, mãe de três filhos pequenos que brigavam muito entre eles,
que a caçula implorava por um cãozinho; a mãe, seguindo meu conselho, resolveu atendê-la;
depois de alguns meses a menina observou, Mãe, a senhora já reparou que nós não
brigamos mais?
Também aprendemos muito com
nossos cães. Antes de tudo, aprendemos o significado do amor incondicional, que
eles dedicam a seus donos.
Yoda teve uma boa morte, no
colo de sua dona.
Foto: A. Vianna, Brasília, out. 2014.