sábado, 13 de abril de 2019

Educação sexual

Charge do dia



Enviada por Cecília Vianna, diretamente de New Orleans.

Deseducação domiciliar


“Ao avançar no ensino domiciliar, Bolsonaro prioriza 7 mil em vez de trabalhar para 45 milhões.” É o que afirma Renata Cafardo para O Estado de S.Paulo (12 abr 2019).
            Os custos ficarão por conta do Ministério da Educação (MEC), apesar de ter sido elaborado pela pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos.  
            A explicação para o mais recente absurdo na Educação é simples: “O homeschooling se tornou uma pauta da bancada evangélica, que ajudou a eleger Bolsonaro. Isso porque o tema está ligado intimamente aos valores conservadores e à crítica à escola atual. Os mesmos deputados e senadores que lutam pela educação domiciliar também querem o Escola sem Partido, defendendo que colégios não discutam assuntos como sexualidade ou gênero.”  
“Em casa, pais ensinam o que querem e como querem. Crianças e jovens perdem a primeira experiência de socialização e de contato com a diversidade. Ao focar nessa política, o governo pode estar não só deixando de melhorar a aprendizagem de quem está na escola, como piorando a dos que saíram dela.”
E o país afunda na ignorância.
          Em princípio, os pais têm direito a escolher o tipo de educação que querem dar aos filhos. Suponhamos que planejam velejar pelo mundo durante dois anos, ou isolar-se na Floresta Amazônica para conviver com determinada tribo de índios, para uma pesquisa antropológica. Necessariamente eles deverão propiciar a educação dos filhos em tais circunstâncias. 
         Estamos falando, pois, de situações excepcionais. O resto é propaganda político-ideológica. Não muda em nada a situação atual da precária Educação brasileira.