Terceira charge do dia
quinta-feira, 10 de março de 2022
Pinturas rupestres amazônicas
Pinturas rupestres amazônicas podem ser
de mamíferos da Era do Gelo.
Iriarte et al., Royal Society/The New York Times
A possível preguiça-gigante, no topo, com reconstruções artísticas modeladas a partir de um parente vivo próximo, a preguiça-de-três-dedos, no centro. O painel inferior considera se o desenho era de uma espécie extinta de urso, Arctotherium, padronizando-o a partir de seu parente vivo mais próximo, o urso-de-óculos
Iriarte et al., Royal Society/The New York Times
Desenhos de Mike Keesey
Arte rupestre na Amazônia mostrou animais da Era do Gelo?: reportagem de Becky Ferreira /THE NEW YORK TIMES para afolha de S. Paulo (9 mar 2022).
“No final da última era do gelo, a América do Sul era habitada por animais estranhos que desde então entraram em extinção: preguiças-gigantes, herbívoros semelhantes a elefantes e uma linhagem antiga de cavalos. Um novo estudo sugere que podemos ver esses animais extintos em pinturas encantadoras de ocre feitas por humanos da era do gelo num afloramento rochoso na Amazônia colombiana.
"Toda a biodiversidade da Amazônia está pintada ali", disse Iriarte – animais e plantas aquáticos e terrestres, além de "animais que são muito interessantes e aparentam ser mamíferos de grande porte da Era do Gelo".
“Iriarte e seus colegas integram um projeto que estuda a chegada de humanos na América do Sul. Em um estudo publicado no periódico Philosophical Transactions of the Royal Society B, eles defendem o argumento de que a arte rupestre retrata megafauna da Era do Gelo. Mas, como o próprio estudo reconhece, a identificação de animais extintos em arte rupestre é controversa – e o sítio de La Lindosa não constitui exceção.”
“Os arqueólogos Fernando Urbina e Jorge Peña, da Universidade Nacional da Colômbia, rejeitam a hipótese de que as pinturas remontam à Era do Gelo.”
Ciência é assim. Demora-se a estabelecer a verdade definitiva. Mas a verdade precisa ser perseguida a todo custo. Este é método científico.
A vida que segue
Morreu eletrocutado esta manhã, ao tentar reparar equipamento no metrô. Mas os trens funcionam normalmente.