Já não bastasse a tristeza em que vivemos, causada pela pandemia, na noite de ontem, noite de domingo, recebemos a notícia da morte de Artur Xexéo, aos 69 anos. Escritor, dramaturgo, jornalista, presença marcante na televisão, em particular no Estúdio i, sua morte nos deixou ainda mais tristes.
Estreou no jornalismo no Jornal do Brasil, em 1978, chegando a editor do famoso Caderno B, suplemento que marcou época no jornal carioca. Lembro-me bem das saborosas crônicas do Xexéo, também por uma razão muito pessoal: minha mãe adorava o cronista!
Xexéo se especializou em jornalismo cultural. Mais recentemente ele se tornou comentarista da Globo News. Suas participações nas coberturas do Oscar tornaram-se uma tradição.
Grande cronista, homem inteligente, culto, de humor fino, Xexéo possuía um sorriso encantador. Que tristeza a morte dele.