Fotógrafo desconhecido.
segunda-feira, 16 de agosto de 2021
Autoestima
Não venceu o concurso do melhor microconto. Então sapecou:
– Minha arte ainda não foi compreendida.
Em parceria com meu amigo Moisés.
Perdão de Portugal
Laurentino Gomes postou no Twitter,
há poucos minutos:
“Surpreendeu-me a reação de alguns portugueses à minha sugestão à @Visao_pt de que Portugal deveria reconhecer o seu papel na escravatura e pedir perdão às vítimas dessa imensa tragédia humanitária. Fui alvo de comentários agressivos, incluindo injúrias e ameaças nas redes sociais.”
“Em princípio, o perdão não deveria assustar tanta gente. Perdão nunca foi sinônimo de humilhação. Perdão não faz mal a ninguém. É somente o primeiro passo para a reconciliação. Perdão só é um incômodo a quem se recusa a pedi-lo ou a aceitá-lo.
Um pedido de perdão em nada diminuiria a grandeza de Portugal. Ao contrário, só o faria um país ainda mais admirado neste início de século XXI. A dificuldade em sequer admitir a hipótese indica que a escravatura é uma ferida ainda aberta. Que só se cura com… um pedido de perdão!”
“Na foto do post, o Infante Dom Henrique, o Navegador, no Mercado de Escravo de Lagos, Algarve, local do primeiro leilão de africanos em Portugal, em 8 de agosto de 1444, meio século antes da chegada dos portugueses ao Brasil, que seria o maior território escravista das Américas.”
Digo eu: países como a França, Inglaterra, Alemanha e outros têm pedido perdão às ex-colônias, por um passado inglório. Por que Portugal não pode fazer o mesmo, com relação à escravidão?