quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Base Nacional Comum



“Após uma série de críticas, o Ministério da Educação (MEC) decidiu ampliar a parte de história mundial, sem deixar de incluir - ainda que em menor parcela - a parte africana e indígena na primeira revisão da Base Nacional Comum (na prática, o novo currículo das escolas). Outras áreas do conhecimento também sofrerão alterações.”

O estabelecimento da Base Nacional Comum será um enorme avanço na educação. O Louco acompanha de perto a elaboração o documento.


Foto: Tiago Queiroz / Estadão

A Cachaça faz aniversário!


A cachaça faz aniversário: nasceu há 500 anos, em 1516, em Pernambuco, segundo o registro de uma feitoria em Itamaracá.
Sua produção espalhou-se por todo o país, com peculiaridades regionais interessantes, preservando a qualidade do produto.
Segundo o grupo Cúpula da Cachaça, os 50 melhores rótulos são o exemplo dessa diversidade. Nas dez primeiras posições estão os estados do Paraná e Rio Grande do Sul, que aparentemente não têm tradição como produtores da nossa pinga.  "Cada região tem traços históricos e culturais que se traduzem em diferentes produtos", diz o engenheiro e sommelier Jairo Martins, autor de "Cachaça, o mais Brasileiro dos Prazeres" (ed. Anhembi Morumbi).”
Felipe Jannuzzi, idealizador do Mapa da Cachaça, afirma que as diferenças aparecem em variáveis como cana, processo de produção, envelhecimento e teor alcoólico da bebida.
O que dá cor à cachaça, por exemplo, é a passagem por madeira. Essa tonalidade pode ir de um palha claro até um âmbar escuro e o que define isso é uma equação que envolve tamanho de tonel, tipo de madeira e tempo de armazenamento.
No Nordeste a cachaça geralmente é branca e de teor alcoólico mais forte. Já no Rio Grande do Sul são utilizadas leveduras selecionadas, com “controle de temperatura durante a fermentação e acompanhamento da evolução da cachaça quando envelhecida”.
O Paraná tem a cachaça mais bem colocada do ranking, a Porto Morretes Premium. Pequenos produtores, com produção familiar, dominam a região.
Vale a pena ler o artigo de Marília Miragaia na Folha de S. Paulo de hoje, com mais detalhes sobre o assunto (endereço abaixo).
Seja lá de onde vier, seja bem vinda a cachaça!