quinta-feira, 14 de julho de 2016

cores de almodóvar



rubra buganvília
a incendiar o jardim
cores de almodóvar


Foto: A.Vianna, jul 2016, jardim.

Paulo Sergio Vianna é especialista em quadras, inspirado certamente por Fernando Pessoa. Ou seria por Camões?!
A moda agora é transformar meus pobres haicais em belas quadrinhas! Vejamos dois exemplos:

Rubra, a buganvília grita
sua cor esplendorosa.
De tão rubra e tão bonita,
chega a ser escandalosa.


Cada pétala, mimosa,
espevitada lolita,
a manhã silenciosa,
guarda um rubi e o agita.



O Louco sente-se honrado!

A barbárie continua

A foto do dia


Corrida de São Firmino, em Pamplona.

Foto: Alvaro Barrentos /AP

Rafael Rudko

Meus quadros favoritos




Rafal Rudko (aquarela)

Homenagem a Babenco


Morre, aos 70 anos, Hector Babenco, diretor do maravilhoso filme O beijo da mulher-aranha.

Foto: Daniel Teixeira / Estadão

Pegadas do Homo erectus


Um pé comparado com uma pegada fóssil de Homo erectus.


A reportagem de Manuel Ansede para El País (13/07/2016) chama nossa atenção desde o título: “Outra espécie humana já caminhava como nós há 1,5 milhões de anos”.
Afirma Ansede: “O médico holandês Eugène Dubois foi a primeira pessoa da história a quem ocorreu procurar nas entranhas da Terra os restos de ancestrais humanos. Alistou-se no Exército como cirurgião para poder ser enviado às Índias Orientais holandesas, as colônias geridas pelos Países Baixos durante o século XIX na atual Indonésia. E, em 1891, nas selvas da ilha de Java, Dubois encontrou seu sonho: os restos fósseis de um “homem-macaco ereto”, a quem batizou de Pithecanthropus erectus. A evolução humana, proposta por Charles Darwin quatro décadas antes, ficava demonstrada frente ao relato bíblico da Criação de Adão e Eva.”
O Homo erectus hoje é considerado uma espécie humana. Vários deles, incluindo uma menina e um menino, “passearam há 1,5 milhões de anos pela margem de um curso d’água na atual aldeia de Ileret, no norte do Quênia, junto ao lago Turkana”, o que pode ser comprovado pelas suas pegadas fossilizadas.
 Os Homo erectus, que surgiram há 1,9 milhões de anos e desapareceram há cerca de 140.000, já caminhavam como nós.
Hatala e seus colegas compararam as marcas dos Homo erectus com as deixadas habitualmente no mesmo local pelos daasanaches, um povo indígena que hoje caminha descalço pela região de Ileret. Suas pegadas são “indistinguíveis”.



Foto: Kevin Hatala