Teresa sonhando (1938), de Balthus.
O museu Metropolitan
de Nova Iorque (Met) rejeita
veementemente uma petição com 8.700 assinaturas para que se remova de suas
galerias pintura
de Balthus (Balthasar Klossowski - Paris, 1908 – Rossinière, Suíça, 2001). No
quadro intitulado Teresa sonhando, uma
menina aparece em uma “pose sugestiva”.
Segundo Sandro Pozzi (correspondente em Nova Iorque, 6 DEZ 2017 ), o museu informou que “as artes visuais são um meio
para a reflexão, e que sua missão é colecionar,
estudar, preservar e apresentar obras que conectam as pessoas com a
criatividade, o conhecimento e as ideias”.
Assim é descrita a pintura: “A obra do artista franco-polonês se chama Teresa
Sonhando e data de 1938. A protagonista está recostada em uma cadeira, com
uma perna levantada e mostrando sua calcinha. É um quadro que irradia luz
própria e pureza. Ao observá-lo, é possível sentir a placidez da jovem em seu
sono. A pintura é conhecida justamente pela maneira como capta a inocência da
pré-adolescência.”
Ainda bem que algumas instituições
de peso como o Met não se deixam levar pelo movimento retrógrado, parece que
universal, que busca cercear o direito de expressão.