1. A Alemanha atropelou Portugal.
Logo no início, um pênalti no
mínimo discutível, inexistente no meu ponto de vista (esta é a Copa dos
pênaltis), talvez por imprudência do zagueiro português: 1 a 0. Depois do
segundo gol alemão, Portugal desabou. A expulsão de um defensor luso, Cristiano
Ronaldo fazendo beicinho o tempo todo, reclamando dos companheiros, duas
substituições por contusão, os portugueses correndo feito baratas tontas diante
do sólido time alemão, de ótimo toque de bola, esquema tático bem definido e
jogadores de muita categoria, tudo isso desmoralizou Portugal. Müller, com três
gols, é candidato a artilheiro da Copa.
No segundo tempo os dois
times combinaram: os patrícios garantiam o placar de 3 a 0, para não piorar
muito o saldo negativo de gols, e os germânicos descansariam, guardando-se para
o vatapá com cerveja à noite, porque a Bahia, meu rei, é bom demais! Mesmo
assim, saiu mais um gol para a Alemanha, fortíssima candidata ao título,
juntamente com França, Itália e Holanda. Portugal ainda tem boa chance de
classificação, jogando contra Gana e Estados Unidos.
O Brasil? Vamos ver.
2. Do latim pila
surgiu a palavra péla, bola de couro.
Daí a pelada, jogo de futebol ruim,
com jogadores de baixa qualidade, num campinho qualquer. Pois a partida entre
Irã e Nigéria não merece nem mesmo a denominação de pelada. Foi o primeiro 0 a
0 da Copa (este placar não é o problema: o 0 a 0 contra a Inglaterra em 58 foi um jogo sensacional), mas ocorreu por absoluta incompetência para o gol de todos os jogadores em campo. Uma
vergonha. A torcida vaiou, e a Presidenta não estava lá.
3. Gol aos 28 segundos de jogo é uma anomalia que desmonta
qualquer time. Foi assim com Gana, contra os Estados Unidos. O restante – todo
ele – do primeiro tempo foi dominado pelos africanos, péssimos nas
finalizações. No segundo tempo Gana continuou mandando no jogo, desperdiçando
chances de gol, até que marcou já nos minutos finais. Pois não é que os gringos
desempataram com um gol de cabeça de um beque grandalhão! Injustiça? Não,
futebol é assim mesmo. Mas foi um bom jogo desse ver.
A Alemanha tem um jogo vistoso, a misturar elegância, leveza e inteligência à força disciplinada dos grandalhões arianos (com negros pelo meio...). Aquele meio-campista, cujo nome eu não sei escrever, é um portento!
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