À minha filha Cecília
A mais exaustiva biografia dos gatos já feita pela ciência: este o
título da reportagem de Manuel Ansede, para El País (19 jun 2017).
Afirma Ansede:
“Os investigadores analisaram o DNA dos restos de 200
gatos, retirados de múmias egípcias, jazidas vikings e cavernas da Idade de
Pedra, entre outros lugares. Os indícios sugerem que todos os bichanos
domésticos atuais descendem do gato selvagem africano, uma subespécie do
gato-montês euroasiático. “Detectamos dois centros de domesticação
independentes: um no Oriente Médio há 10.000 anos e outro, posterior, no
Egito”, explica Arturo Morales, um biólogo da Universidade Autônoma de Madri
envolvido na pesquisa.”
Afirmam os pesquisadores que a
convivência durante o Neolítico no Oriente Médio teria levado a uma seleção dos
gatos mais sociáveis, que saíram da Anatólia em uma primeira linhagem que
conquistou a atual a Bulgária há mais de 6.400 anos.
Uma segunda linhagem, posterior,
dominou o Antigo Egito, como mostra a análise de DNA das múmias felinas
egípcias, e a partir daí conquistaram o Mediterrâneo há 3.000 anos, a bordo dos
navios mercantes, para acabar com ratos.
A pelagem
com manchas só se tornou habitual nos gatos domésticos na Idade Média. O DNA
analisado confirma o que já indicavam as pinturas do Antigo Egito: por então
preponderavam os gatos tigrados listrados, com faixas em sua pelagem, como seus
irmãos selvagens.
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/06/19/ciencia/1497880506_898170.html?id_externo_rsoc=TW_BR_CM
Foto: AVianna, jan 2018, Brasília
Foto: AVianna, jan 2018, Brasília
Bichos muito interessantes.
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