Estou no meio de uma praça
deserta, subo num coreto decorado com motivos orientais, e começo a declamar:
Nel mezzo del cammin di nostra vita
mi ritrovai per una selva
oscura,
ché la diritta via era
smarrita.
Como não falo italiano, muito
me admiro com minha desenvoltura ao dizer tais versos. Então percebo que estou
sonhando o sonho de Dante Alighieri, às portas do Inferno.
É uma cena felliniana!
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