a dor contínua
(qualquer dor)
é um espinho
cravado na carne
cravado na alma
que distorce o pensar
impede o sentir
(que não seja
a própria dor)
e reduz o eu
a um trapo
imprestável
Foto: A.Vianna, dez. 2015.
Será por isso que os fanáticos religiosos se martirizam? Para não pensar?
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