Com gritos de “Ebola saia
de nossas vidas, Ebola é trabalho do demônio, Deus acabe com o Ebola”, o pastor
Konteh Saidu exortava os fieis da Igreja Universal do Reino de Deus em
Freetown, capital de Serra Leoa, na semana passada, segundo a enviada especial
da Folha, Patrícia Campos Mello.(1)
A Universal (este nome está
se tornando cada vez mais verdadeiro, e deve ser lido ao pé da letra; já há
dois templos em Serra Leoa) reúne até 2.600 pessoas nos cultos dominicais,
segundo a jornalista.
E
completava o pastor: “A Bíblia diz que todos que acreditam em Deus não vão
morrer, e Deus está acima dos médicos”.
Só
podemos classificar este tipo de pregação religiosa como medieval. Afeta, acima
de tudo, os mais simples e ignorantes, ludibriados pelos falsos profetas.
A
crença de cada um deve ser respeitada, mas há limites para isso. Quando o bem
estar de toda uma população está ameaçada, é dever de todos esclarecer, e não
confundir com crendices.
O sobrenatural é irresistível...
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