quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Debora Diniz ganha o prêmio Dan David



“A antropóloga e colunista do EL PAÍS Debora Diniz venceu nesta quarta-feira (12 fev 2020) o prêmio Dan David na categoria igualdade de gênero. A iniciativa, que existe desde 2001, reconhece pesquisas interdisciplinares que “quebram paradigmas e fronteiras” em sua área, promovendo “impacto social e cultural”. 
“Estou emocionada com esta honra. Sou a segunda mulher da América Latina a receber este importante prêmio acadêmico”, escreveu a antropóloga no twitter. “Agradeço a todas as mulheres que eu conheci ao longo da minha carreira de pesquisadora. É alentador saber que a luta pelo aborto no Brasil é central à igualdade no mundo”. Diniz dividiu a honraria de um milhão de dólares (ou 4,7 milhões de reais) com a professora indiana Gita Sen, que atua na área de empoderamento econômico da mulher.”
“Diniz, que é professora da Universidade de Brasília e também pesquisadora da organização Anis Instituto de Bioética, precisou deixar o país em 2018 após sofrer uma série de ameaças de morte nas redes sociais devido à sua posição com relação aos direitos reprodutivos das mulheres. Ao longo de sua carreira acadêmica, antropóloga sempre buscou qualificar o debate sobre o aborto, procedimento que, segundo levantamento do Anis, foi realizado por uma a cada cinco mulheres de até 40 anos. Entre 2016 e 2017 ela se tornou figura central nas discussões sobre interrupção da gravidez em um momento no qual o Supremo Tribunal Federal discutia o assunto: Diniz defende o aborto até a 12ª semana de gestação.”



Um comentário:

  1. O lamentável, afinal, é que ainda haja necessidade de abortar! E que não se possa discordar sem ódio.

    ResponderExcluir