A 22 dias da Copa os jogadores vão chegando de helicóptero à concentração em Teresópolis,
Neymar treina com bola depois da fratura no metatarso – foi a primeira vez que muita gente ouviu falar em metatarso –,
os canais de televisão só falam em Copa, mostrando retrospectivas de jogos que ganhamos e perdemos,
não se fala muito no 7 a 1, acho que para não dar azar – ou é trauma mesmo–,
otimismo discreto estampado nos comentários dos críticos oniscientes,
discussão interminável sobre quem deveria ter sido convocado e não foi e quem foi e não deveria ter sido,
Fagner e Cássio do Corinthians não mereciam, eu acho,
a disputa sobre quem é o melhor goleiro do Brasil – houve tempo em que o Brasil era carente de bons goleiros – e hoje sobram bons goleiros no Brasil,
Taffarel, treinador de goleiros explica a convocação e as ausências, diz que Alisson é o melhor e talvez seja mesmo, que sabe jogar com o pé (então por que chamaram Cássio que é praticamente um perneta? eu penso),
todos exaltam o técnico, coisa nunca vista, o senhor Adenor é unanimidade nacional, bateu Zeca Pagodinho, ele sempre humilde, fala pausada, respeitosa, repete a palavra trabalho trabalho trabalho, inspira confiança em todos nós,
é o que desejamos do técnico neste momento, que estabeleça um bom sistema de jogo, um time bem armado, como se diz, e não um bando de baratas tontas como foi no 7 a 1,
não tem jeito, o 7 a 1 volta sempre, pregado que nem chiclete,
por isso era bom que ganhássemos essa Copa 2018,
mesmo assim...
mesmo assim...
Não tem outro adjetivo melhor para este autor, excelente comentarista de futebol : VOCÊ é um boleiro !
ResponderExcluirO 7 a 1 será perene. Como a célebre derrota para o Uruguai, já se vão décadas!
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