David Goodall, 104, durante entrevista em Basel, na Suíça
Stefan Wermuth/ Reuters
“Eu não estou feliz, eu quero morrer.”
Foi o que declarou o cientista inglês David Goodall, que aos 104 anos decidiu optar por um suicídio assistido para abreviar sua existência.
A decisão exige pleno estado de consciência, maturidade, sanidade mental comprovada por profissionais competentes através avaliação criteriosa realizada caso a caso.
Em tais condições, penso que a decisão sobre continuar vivendo ou morrer deve mesmo ser individual, sem qualquer interferência do Estado ou de quem quer que seja.
Mais difícil é enfrentar o julgamento moral dos que ficam, o que certamente fere a dignidade daquele que decide morrer.
Tais ideias e sentimentos expressam minha vontade de decidir sobre minha própria vida, quando chegar minha hora – a hora que eu escolher. Entretanto, antevejo sérias dificuldades, pela tal interferência do Estado e da sociedade.
E ele conseguiu hoje em Liestal, enquanto ouvia a nona sinfonia do Beethoven!
ResponderExcluirA melhor maneira de partir, na minha opinião.
E comendo seu prato preferido: peixe com batatas!
ExcluirQue coisa complicada!
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